terça-feira, 9 de dezembro de 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – EAD





ARTIGO SOBRE A EXPERIÊNCIA DOCENTE DE ESTÁGIO


Artigo de Conclusão do Estágio de Prática docente ll (Anos Inicias-EJA)
Sonele Xavier

Cachoeira do Sul, 2014






ARTIGO SOBRE A EXPERIÊNCIA DOCENTE DE ESTÁGIO (ANOS INICIAIS-EJA)
Artigo de Prática docente ll, apresentado ao curso de Licenciatura em Pedagogia UFPEL/UAB.


Supervisor do Estágio CLPD: Lilian Lorenzato
Supervisor do Estágio Escola: Maria Gorete Correa Diniz

Cachoeira do Sul, 2014





























EQUIPE DOCENTE RESPONSÁVEL:
Professores a Distância: Raquel e Suzana
Professores Presenciais: Edeni Aparecida Leal da Silveira e  Fernanda da Silva Rosa
Professor Formador: Marcia Berenice Pereira André






Introdução
O presente artigo tem por objetivo apresentar o acompanhamento da turma de anos iniciais-EJA. Os conhecimentos adquiridos pela turma, as ações necessárias que garantiram a aprendizagem dos alunos, diante da realidade dos mesmos.
As situações trazidas pelo professor diante da aprendizagem e não aprendizagem.


















Desenvolvimento
         Partindo das observações feitas na turma, o planejamento foi realizado a partir dos objetivos propostos pela professora titular.
         Baseados nestes objetivos foram realizados as atividades e os temas dentro da realidade da turma, considerando sempre a necessidade de cada um.
         Considerando as necessidades dos alunos e as diferenças individuais, foram realizadas algumas atividades extras além das do planejamento. Para que com isso aqueles mais adiantados nas tarefas não ficassem sem ter o que fazer.
         Enquanto isso aqueles com mais dificuldades, tinham novas explicações dos conteúdos e tarefas não entendidas.
 A alfabetização de adultos deve ser vista analisada e compreendida desta forma. O analista crítico descobrirá nos métodos e nos textos usados pelos educadores opções valorativos que revelam uma filosofia do ser humano, bem ou mal esboçada, coerente ou incoerente, assim como uma opção política, explicita ou disfarçada. (Paulo Freire)
         Exemplos foram usados nas disciplinas, na matemática quando os alunos realizavam problemas matemáticos e após terminavam a tarefa é proposto para aqueles que não apresentam dúvidas, cálculos. E quando era interpretação de textos, “anexo 1”, aqueles que não apresentavam dificuldades após o término da tarefa é proposto que eles explorassem o texto retirando do mesmo palavras com as seguintes dificuldades: ss,rr, ch, nh,lh e acentuação gráfica. Exemplificando outra atividade foi de matemática “anexo15” foi proposto resolução de cálculos e aqueles que terminavam primeiro eram propostos à pintura do desenho, tarefa que eles adoravam fazer ali era explorada as cores.
         Todas as situações de aprendizagem e não aprendizagem decorre de fatores que são; conteúdos a serem trabalhadas durante o ano letivo, as formas como desenvolver as atividades com os alunos, projetos desenvolvidos em sala de aula pelos alunos.
         No decorrer do estágio as tarefas desenvolvidas condizerem com a realidade e que motivassem os alunos, que despertassem o interesse dos mesmos para a aprendizagem, fazendo com que eles sentissem a necessidade de buscar questionamentos para sanar as dúvidas.
     A partir das evidências de aprendizagem e não aprendizagem, percebendo-se através das observações, questionamentos no decorrer do estágio, nas atividades desenvolvidas, a partir desta percepção, começou-se ao início de todas as aulas reverem com eles com um breve comentário o que tínhamos trabalhado na aula anterior e com isso já havia uma breve explicação de algumas dificuldades que surgiam. E assim os alunos já iam assimilando melhor os temas estudados. Um exemplo foi quando estudou o tema Município, todos se admiraram quando foi falado que eles moravam em um bairro e não em uma vila como costumam chamar a sua localização.
Para ser um ato de conhecimento o processo de alfabetização de adultos demanda, entre educadores e educandos, uma relação de autêntico diálogo. Aquela em que os sujeitos do ato de conhecer (educador-educando; educando-educador) se encontram mediatizados pelo objeto a ser conhecido. Nesta perspectiva, portanto, os alfabetizando assumem, desde o começo mesmo da ação, o papel de sujeitos criadores. (Paulo Freire)
         A partir das observações feitas na turma, o conhecimento sobre a realidade da turma beneficiou a aprendizagem, foi possível desenvolver os conteúdos, dentro das necessidades dos alunos, trabalhando sempre em torno da realidade. Como era uma turma de EJA noturno não foi possível utilizar o lúdico com eles, somente o trabalho de educação artística que foram expostos no mural da escola como incentivo, porque quando eles olhavam os trabalhos sempre eles procuravam dar o melhor de si nas pinturas e desenhos.






A escola oferece rede de apoio, mas a professora titular prefere o trabalho em sala de aula por ser à noite e ser uma turma de alunos com idade um pouco avançada não tem como sair para uma quadra de esportes e o labin a noite não funciona por não ter uma pessoa que possa auxiliar os alunos naquele horário, às vezes a biblioteca oferece livros para serem feitas leituras em sala de aula, isso auxilia bastante nas formas de usar corretamente a linguagem.


Enquanto ato de conhecimento, a alfabetização, que leva a sério o problema da linguagem, deve ter como objeto também a ser desvelado às relações dos seres humanos com o seu mundo. Aprender a ler e escrever se faz assim uma oportunidade para que mulheres o homens percebam o que realmente significa dizer a palavra: um comportamento humano que envolve ação e reflexão. Dizer a palavra, em um sentido verdadeiro é o direito de expressar-se e expressar o mundo, de criar e recriar, de decidir, de optar. (Paulo Freire).






















CONCLUSÃO
Ao terminar a prática docente ll e o presente artigo, concluí que as situações me proporcionaram visão de como resolver problemas e de como agir em um ambiente escolar, devemos sempre lembrar que somos educadores e que cada aluno pode estar dependendo de um olhar especial para o seu desenvolvimento, por isso não devemos perder a calma nunca e sim pensar em estratégias e alternativas, desenvolver competência para o melhor desempenho do educando.


















REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS
Freire, Paulo, 2010 Ação Cultural Para A Liberdade e outros escritores / Paulo Freire. – São Paulo: editora Paz e Terra.
Freire, Paulo, 1979 Educação e Mudança tradução de Moacir Gadotti e Lillian Lopes Martin. – Rio de janeiro: editora Paz e Terra.














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